Lesões no joelho: sintomas, causas e como evitá-las

Publicado: 13 Dezembro, 2024 | 16'

O joelho é a articulação mais grande do corpo e, por isso, uma das mais complexas. É responsável diretamente por nos permitir deslocar e, precisamente por isso, é uma das que frequentemente apresentam desconforto, já que está envolvida em numerosos movimentos do corpo no nosso dia a dia, especialmente naqueles que realizam atividade física regularmente. 

Vamos ver os diferentes tipos de lesões que podem ocorrer e como preveni-las, assim como os cuidados específicos que favorecem que os nossos joelhos se encontrem em bom estado com a ajuda do dr. José Luis Castilla, especialista em medicina física e reabilitação.

Estrutura do joelho

A articulação do joelho é formada principalmente por osso, cartilagem e ligamentos, enquanto os músculos e tendões que a rodeiam permitem que esta se mova, possamos flexioná-la, estendê-la e rotacioná-la. “Quando alguma dessas partes é afetada por alguma causa externa ou interna, surge uma lesão que provoca desconforto e dificuldade no movimento”, explica o dr. Castilla. 

Os componentes chave do joelho

Em primeiro lugar, o joelho tem um componente ósseo, formado pelos seguintes ossos: o fémur (que vai da articulação do joelho à articulação do quadril), a tíbia (o osso principal abaixo do joelho que suporta o peso do corpo) e a patela (um osso de pequeno tamanho que protege a articulação e ajuda na sua mobilidade).

Os meniscos são estruturas de cartilagem em forma de semicirculo responsáveis por aumentar a área de superfície articular, oferecer lubrificação articular e, portanto, atenuar a fricção que pode ser encontrada entre as superfícies dos ossos. Desta forma, atuam como amortecedores e estabilizam o joelho.

Os ligamentos envolvidos nesta articulação são quatro: o ligamento cruzado anterior (LCA) e o ligamento cruzado posterior (LCP), que oferecem estabilidade e controlam o movimento para frente e para trás, juntamente com o ligamento colateral medial (LCM) e o ligamento colateral lateral (LCL), para a estabilidade lateral. Os tendões também desempenham uma função essencial, pois ajudam na extensão do joelho. Por último, na articulação do joelho encontra-se um líquido viscoso e transparente, o líquido sinovial, que lubrifica a articulação e modula a fricção entre os ossos e cartilagens do joelho durante o movimento.

Além disso, o joelho possui receptores sensoriais que enviam informações ao cérebro sobre a posição e o movimento, sendo fundamental no processo de coordenação do movimento e manutenção do equilíbrio.

Como funciona o joelho: Movimento e estabilidade

Todos os componentes do joelho trabalham em conjunto permitindo o movimento de flexão e extensão:

• Produz-se a flexão quando o quadríceps (músculo situado na parte frontal da coxa) se relaxa e os isquiotibiais na parte posterior se contraem.
• A extensão ocorre, ao contrário, quando os quadríceps da coxa se contraem, os isquiotibiais se relaxam.

“A função dos ligamentos é estabilizar a articulação e também limitar movimentos como rotações não permitidas, enquanto os meniscos amortecem e distribuem o peso dos ossos durante o movimento”, explica o doutor. Graças a esta ação sinérgica, o joelho pode suportar um grande peso e adaptar-se a diferentes movimentos, como saltar e correr.

Lesões de joelho mais comuns: Como identificar a causa

“As principais lesões de joelho dependem em primeiro lugar da idade do paciente”, afirma Castilla, “em jovens, costumam ser do tipo inflamatório, seja de tendões, ou traumáticas, como os entorses”. Os entorses de joelho aparecem por uma lesão dos ligamentos que ocorre ao forçar a articulação devido a uma torção ou um golpe.

Vamos analisar algumas das principais lesões de joelho e as razões pelas quais ocorrem.

Lesão de ligamentos: Entorses e rupturas

Existem duas lesões que afetam os ligamentos muito comuns, que são as que afetam o ligamento cruzado anterior e a lesão do ligamento lateral interno. Estas ocorrem por o rasgar desse ligamento em questão devido a um entorse ou um traumatismo. Normalmente, ocorrem durante a prática de desportos em que se muda de direção bruscamente ou se para, como o futebol. 

Lesões de menisco: Raspagens e sintomas

A lesão de menisco aparece geralmente por causa traumática normalmente em pessoas jovens que, durante a prática desportiva, realizam um giro brusco do joelho ou sofrem um golpe na região; é frequente a sua ruptura nesses casos. Normalmente, este tipo de lesão no menisco provoca, como principais sintomas, desconforto de alta intensidade ao girar o joelho e rigidez, juntamente com inflamação na área.

“À medida que envelhecemos, devido às mudanças provocadas pela idade, podem surgir lesões por desgaste a nível meniscal que, embora não sejam traumáticas, podem favorecer uma ruptura no menisco”, prossegue Castilla, “sobretudo se a pessoa, a nível laboral, desenvolve tarefas que implicam subir e descer escadas ou outros movimentos similares que impliquem um alto impacto na articulação.”

Tendinite patelar: Desconforto na parte frontal do joelho

A tendinite patelar é comumente conhecida como “joelho de saltador”, pois é muito frequente em desportos como o basquetebol ou o voleibol. Ocorre devido a uma lesão no tendão que conecta a patela com a tíbia, responsável por estender o joelho para saltar e correr.

Bursite do joelho: Inflamação das bolsas sinoviais

A bursite consiste na inflamação dos pequenos sacos de líquido sinovial que se encontram perto da articulação do joelho, chamados bursas, que atenuam a fricção e amortecem a pressão. Pode causar desconforto e limitar a mobilidade do joelho.

Condromalácia patelar: Desgaste da cartilagem

O desgaste na cartilagem na região posterior da patela leva à aparição de condromalácia patelar. Provoca desconforto no joelho que se manifesta normalmente na face anterior e afeta, normalmente, desportistas, com sensação de atrito contra outros ossos ao dobrar o joelho.

Artrite e artrose do joelho: Desconforto crónico e desgaste da cartilagem

Conforme avançamos em idade, “aparecerão as lesões degenerativas derivadas de artrose”, informa o doutor, “uma afecção por desgaste progressivo da cartilagem.” Por outro lado, também podemos encontrar, em idades avançadas, artrite reumatoide, de origem autoimune e que pode afetar qualquer articulação. Ambas apresentam dor contínua no joelho com intensidade variável e edema na articulação.

Sintomas de lesões de joelho: Quando se preocupar?

Os desconfortos no joelho dependem da causa em primeiro lugar e da rapidez com que aparecem, pois os sinais de lesão podem surgir de forma repentina após um golpe, no âmbito desportivo, por exemplo, ou então de forma progressiva quando se trata de alguma afecção em idades mais avançadas.

Desconforto, inchaço e rigidez: Sinais de alerta precoce

Os primeiros sintomas de uma lesão costumam ser inflamação da área, vermelhidão ou aumento de temperatura e desconforto. Dependendo da gravidade e da causa, o joelho pode sentir-se instável ou limitar o seu movimento com a incapacidade de estendê-lo completamente.

Inestabilidade, ruídos articulares e limitações no movimento. Como posso saber se a minha lesão no joelho é grave?

Dependendo do tipo de lesão e da sua gravidade e tendo em conta a idade do paciente, existem sinais de uma lesão de joelho que determinam se nos encontramos perante uma situação de maior ou menor gravidade. É recomendável consultar o seu médico se notar qualquer um destes sintomas:

• Incapacidade de suportar peso no joelho.
• Inestabilidade ou fraqueza acentuada.
• Sensação de estalo ou atrito ao mover o joelho.
• Não conseguir estender ou flexionar completamente a articulação.
• Deformidade ou inchaço.
• Tem febre além de formigueiro.
• Após um traumatismo, a dor intensifica-se com o passar dos dias ou não cessa.

Causas das lesões de joelho: Por que ocorrem?

Uma lesão no joelho pode afetar o tecido conectivo, os ossos e até as bolsas sinoviais, como vimos anteriormente, e pode originar-se por diversos motivos. O dr. Castilla confirma que “uma das causas mais comuns são problemas mecânicos, como uma queda ou um golpe, ou então derivados de outros fatores de risco como a idade, determinantes intrínsecos genéticos, ou a prática de certos desportos.”

Problemas mecânicos mais comuns

Alguns dos problemas mecânicos mais comuns que podem ocasionar uma lesão no joelho são:

Acidentes e quedas

Uma lesão no joelho pode originar-se por uma queda ou golpe involuntário a qualquer momento da vida. Dependendo da distância ao chão e da posição ao cair, entre outros fatores como a idade ou o peso da pessoa, uma queda pode causar desde um pequeno desconforto, como uma contratura, até outras mais graves, como deslocações, ruptura de tendões ou fraturas ósseas.

Desportos de alto impacto

Os treinos contínuos de certos desportos implicam o esforço contínuo da articulação e podem resultar num desgaste do joelho e até numa lesão. Estes são os desportos de impacto e contacto como o futebol, basquetebol, rugby, corrida ou outros que requerem muitas mudanças de ritmo, giros e saltos com impacto. Normalmente, estas lesões afetam os meniscos e os ligamentos.

Incorrida alinhamento da perna

Quando a patela não se encaixa no sulco da articulação, normalmente ocasiona que esta se veja expelida para a parte externa, com fricção nos tecidos e um aumento da pressão na parte posterior. Este mau alinhamento patelofemoral pode dever-se a um mau alinhamento entre a própria anca e os tornozelos, ou ainda por uma fraqueza muscular, como podem ser os quadríceps, pois favorecem que a patela mantenha a sua posição.

Síndrome da banda iliotibial 

A banda iliotibial é o tecido que se estende na parte exterior da perna desde o joelho até à anca. Esta pode tornar-se tensa e arranhar a parte externa do fémur, ocasionando o síndrome da banda iliotibial. Normalmente aparece em desportistas como corredores de fundo e ciclistas. 

Deslocação da patela

Uma mudança brusca de direção da perna pode ocasionar uma deslocação da patela, fazendo com que esta se desloque ou saia do seu lugar, normalmente para a parte externa da perna. Pode ocorrer, por exemplo, em desportos como o basquetebol. Sinais de deslocação ocorrem quando o joelho parece estar deformado, ou se flexiona e não pode ser estendido.

Fatores de risco 

Os desconfortos no joelho podem ser agravados por alguns fatores intrínsecos, como:

• Excesso de peso, uma vez que aumenta a exigência e pressão sobre os joelhos em qualquer atividade física.
• Fraqueza muscular, já que os músculos são os responsáveis por estabilizar e promover o bem-estar das articulações.
• Uma lesão prévia também aumenta as probabilidades de voltar a tê-la.
• Como vimos, alguns desportos ou atividades específicas que implicam mais exigência física e movimento são um fator importante, pois requerem esforço contínuo nos joelhos em desportos com saltos e giros, ou em trabalhos como a construção ou a indústria agroalimentar.

Retorno à atividade: Quanto tempo preciso?

O retorno às condições normais de qualquer lesão no joelho é imprevisível e depende em grande parte do próprio paciente e seu estilo de vida. A gravidade também será determinante para saber como proceder.

“Se as dores causam uma grande limitação nas atividades diárias ou desportivas sim é recomendável optar por um procedimento mais invasivo”, recomenda o médico, “também se for uma lesão traumática ou instável e em casos de idade mais avançada quando temos uma condição de desgaste mais evoluída e não existe alternativa com métodos convencionais”.

Segundo o tipo de lesão, quanto tempo pode levar para voltar à normalidade?

O tempo estimado que favorece o retorno à normalidade de uma lesão varia em função da sua origem e gravidade, uma vez que algumas apenas requerem repouso em casa e seguimento a nível de fisioterapia, enquanto outras requerem um tratamento mais invasivo. Além disso, “a capacidade de recuperação diminui com a idade tanto a nível metabólico, como pela circulação e pela massa muscular”, informa o médico.

Por exemplo, uma ruptura de menisco ou uma lesão no ligamento cruzado anterior pode exigir vários meses para retomar a atividade física normal, enquanto uma entorse (se não requer um procedimento invasivo), apenas algumas semanas.

Quando posso voltar a praticar desporto? Conselhos para uma reintegração segura

Após qualquer tipo de lesão, retomar a atividade desportiva deve ser pautado por um profissional de saúde que, dependendo da lesão e se houve intervenção ou não, pode ser um especialista em reabilitação e/ou fisioterapeuta. Eles serão os encarregados de indicar o melhor momento para retomar qualquer tipo de atividade, além de facilitar as diretrizes que adaptem os exercícios à nossa situação e voltemos ao ritmo anterior de forma progressiva.

Por isso, o ideal em caso de qualquer desconforto é consultar o especialista para uma recuperação efetiva e planejada que permita favorecer a mobilidade completa do joelho.

Como cuidar das suas articulações

Embora libertar-se completamente de qualquer desconforto ou lesão seja quase inevitável, uma vez que pode ser causada por diversos fatores, existem algumas diretrizes que podemos implementar no nosso estilo de vida para favorecer o bem-estar das nossas articulações, como é o caso do joelho. O doutor Castilla recomenda as seguintes:

Mantenha um peso saudável

Manter um peso saudável é uma das principais diretrizes, uma vez que o peso extra sobre as articulações pode aumentar o risco de sofrer lesões e condições relacionadas com o sobreesforço do joelho.

Aqueça antes de fazer exercício e alongue-se depois

É importante preparar o músculo e o nosso corpo antes de qualquer atividade física moderada ou intensa com um aquecimento dinâmico específico para essa atividade. Isso nos ajudará, além de nos adaptarmos pouco a pouco aos movimentos requeridos, a diminuir as probabilidades de possíveis lesões depois devido a uma má prática ou técnicas incorretas.

Por outro lado, o arrefecimento com alongamentos estáticos serve para atenuar a tensão muscular e relaxar o corpo em preparação para a recuperação.

Fortaleça os músculos das pernas

A fraqueza muscular é uma das principais causas de lesões no joelho, por isso fortalecer o quadríceps e os músculos isquiotibiais é crucial para o cuidado da articulação, uma vez que estes músculos são os responsáveis por sustentar os joelhos. Além disso, realizar exercícios centrados em trabalhar o equilíbrio e a estabilidade também favorecerá que a função muscular seja eficaz.

Use calçado adequado e técnicas corretas ao praticar desporto

O ideal é que o calçado ao realizar qualquer atividade física fique ajustado e seja confortável em qualquer movimento ou impacto. Embora cada pessoa tenha uma fisiologia diferente e a escolha do calçado se baseie na experiência pessoal de cada um e no conforto durante a prática desportiva. Também depende do desporto em questão, por exemplo, no running precisamos de um bom acolchoado resistente, e em casos de exercícios de força, uma sola plana nos proporcionará estabilidade. Por isso, podemos consultar a escolha com um especialista e nosso treinador, que conhecerão em primeira mão nosso histórico e necessidades concretas.

Além disso, é importante ter consciência das limitações pessoais e adaptar o exercício em função delas, especialmente se apresentamos desconforto durante um tempo prolongado ou lesões recorrentes. Limitar as atividades de alto impacto durante a recuperação de uma lesão, seguindo as orientações do profissional de saúde, será benéfico na atenuação das queixas.

Alívio das dores no joelho

As lesões no joelho devem ser tratadas de forma individualizada e sempre seguindo as indicações do profissional de saúde para conseguir um diagnóstico concreto com os exames necessários, assim como um seguimento posterior com uma reabilitação pautada.

Exercícios de reabilitação: Força e mobilidade

A reabilitação diante de qualquer lesão é fundamental para a recuperação da funcionalidade e o alívio das dores. Como indica o médico, “graças à reabilitação pode-se alcançar o nível anterior à lesão, empregando técnicas de fisioterapia”.

O tipo de reabilitação e o momento de a iniciar dependerá da lesão, pois, “se a lesão necessitar de intervenção invasiva devemos dar reabilitação antes e depois”, continua Castilla, e “se é a nível inflamatório de algum tendão ou um entorse de ligamento em que não temos que passar por esse tipo de procedimento, essa reabilitação pode favorecer que não se alargue no tempo”.

Para uma abordagem completa de uma lesão de joelho, as orientações a nível de reabilitação seriam:

1. A avaliação inicial de um especialista que determine o alcance, após a realização dos testes necessários que orientem o diagnóstico concreto.
2. Abordar a fase inicial da lesão se apresentar desconforto e inflamação com repouso, gelo e compressão da área, imobilizando-a.
3. Em casos de não requerer intervenção invasiva, começar com exercícios de mobilidade e fortalecimento muscular da área, assim como de equilíbrio, sob as indicações de um profissional de saúde.
4. Começar com exercícios aeróbicos de baixo impacto como natação ou bicicleta para retomar a atividade física de forma suave e fortalecer a musculatura. Em caso de praticar algum desporto antes da lesão, retomar essa atividade de forma progressiva e sempre seguindo as orientações do reabilitador.
5. Face a possíveis futuras recaídas da lesão, colocar o foco em realizar os exercícios dando prioridade à técnica e continuar com exercícios de força específicos.

Para garantir que o processo de reabilitação seja adequado, é recomendável considerar a visão de um fisioterapeuta, que ajudará a personalizar e supervisionar o progresso.

Alimentação e suplementos que favorecem o bem-estar articular

“Uma alimentação saudável e equilibrada é fundamental para o bem-estar ósseo e muscular”, afirma o doutor Castilla, “mas atualmente é comum praticar desportes de alta intensidade que implicam um desgaste das articulações”. Existem certos nutrientes que são de grande utilidade neste âmbito e que favorecerão que o sistema ósseo se encontre em condições ótimas.

Assim, recomenda “seguir uma dieta equilibrada e balanceada, juntamente com um estilo de vida saudável, o que pode ser complementado com suplementos com colágeno e sulfato de glucosamina e condroitina, os quais podem favorecer a lubrificação da área articular, assim como atenuar o impacto da atividade desportiva sobre a articulação e modular aqueles efeitos na área próprios de idades mais avançadas.

Glucosamina e Condroitina

A glucosamina e a condroitina também estão presentes no nosso organismo naturalmente, concretamente nas estruturas de cartilagem proporcionando elasticidade e são chave na sua formação. Normalmente podemos encontrá-los em suplementos alimentares focados no cuidado de ossos e articulações na forma de sulfatos de condroitina e glucosamina.

Colágeno 

O colágeno é uma proteína presente no organismo de forma natural, que pode ser encontrada na pele, cartilagens e tecidos conectivos, portanto, é parte fundamental das articulações. Com a idade, as reservas de colágeno do nosso organismo diminuem e é fundamental incluí-lo na dieta.

Magnésio e cálcio

O Cálcio encontra-se armazenado em mais de 90% no esqueleto, e está envolvido principalmente na formação do sistema ósseo, além de favorecer a mineralização e relacionar a sua concentração com a densidade do osso.

Por sua vez, o magnésio desempenha um papel chave também na manutenção dos ossos e na função muscular. O magnésio é depositado predominantemente no osso, o resto reside em tecidos metabolicamente ativos como o músculo. O organismo não produz estes minerais, pelo que devemos ingeri-los através da alimentação. 

Vitaminas

No caso da vitamina C, esta contribui para a formação normal de colágeno para o funcionamento normal dos ossos e cartilagens, enquanto que a vitamina D, contribui para a manutenção dos ossos em condições normais, pois se encontra fortemente ligada com o aporte de cálcio. A vitamina D contribui para a absorção e utilização normal do cálcio, e favorece o funcionamento destes órgãos e tecidos. 

Além disso, a vitamina K2 também contribui para a manutenção dos ossos em condições normais.

Cúrcuma 

A cúrcuma é amplamente utilizada pelas culturas orientais, está padronizada no seu principal bioativo a curcumina. A cúrcuma ajuda a reduzir a inflamação nas articulações e músculos (EFSA ON HOLD (2030, 2598))¹⁴.

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Conteúdo elaborado com a colaboração do Dr. José Luis Castilla. Este artigo é informativo e não substitui a consulta de um especialista.

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